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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Maria da Pia

Maria da Pia olhava a Lua através da janela. O seu brilho era vivamente refletido no olhar, em meio da noite escura.
Sentada na grande cadeira do salão, observa as estrelas. Estas, que parecem tão perto umas das outras, estão, na realidade, imensamente distantes. Tal e qual o Homem: não importa o quão próximos sejamos, o quão íntimos, o quão conectados... Haverá sempre um espaço de dimensões imensuráveis entre cada um dos espécimes humanos.
E Maria da Pia, enfeitiçada pelas reflexões solares noturnas, sonha.
Com o seu copo de leite quente nas mãos, mãos essas que por sua vez estão pousadas no seu colo, perde-se olhando o vasto Universo. Perde-se na sua mente, com infinitos pensamentos. Os seus pensamentos são quase tão infinitos quanto a extensão intergalática.

2 comentários:

  1. Eu simplesmente fiquei apaixonada por esse mini-conto, essa narrativa curtinha.
    Essa semana mesmo eu tava aqui, me sentindo uma zé ninguém, nada além de pó porque o Universo e sua imensidão me intimida de tantas formas que me faz desacreditar em mim. Mas dentro de mim existe um universo gigante, tão grande quanto o que eu observo toda noite. Existe um ser em formação que cresce e cresce a cada dia. E eu acho que tá tudo bem... Tudo bem mesmo.

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    1. Ahhh, este tipo de comentário enche o meu coração ❤️ muito obrigada!
      Por vezes também penso muito nisso, sobre o quão sou "nada", mas simultaneamente existe "tudo" dentro de mim, sempre em expansão. São pensamentos controversos né? Mas, como você disse, tudo bem.

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