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Não posso! Não me posso deixar
Permitam-me correr!
Objetivos alcançar!
Não posso parar, se quero sobreviver
Permitam-me correr!
Objetivos alcançar!
Não posso parar, se quero sobreviver
Quando ficares sem fôlego
Irás perceber
A dor que sinto
E tento esconder
Irás perceber
A dor que sinto
E tento esconder
Afundão, um poço sem fim
Afundindo, no afundão
Será que me contenho
Ou ouvir-me-ão sem interrupção?
Afundindo, no afundão
Será que me contenho
Ou ouvir-me-ão sem interrupção?
Escrevo com o lápis
O que me vai na mente
Aquilo que da boca não sai
Mas que o coração sente
O que me vai na mente
Aquilo que da boca não sai
Mas que o coração sente
Escrevo-te porque quero que o saibas
Faz da escrita a minha voz,
Perco as forças, vou com a corrente
O meu corpo vai-se arrastando para a foz
Faz da escrita a minha voz,
Perco as forças, vou com a corrente
O meu corpo vai-se arrastando para a foz
No limite entre o rio e o mar
A corrente começa a cessar
Estou calma, poli os sedimentos
A água transparece o olhar
A corrente começa a cessar
Estou calma, poli os sedimentos
A água transparece o olhar
Um fio de voz surge
Respiro, bem fundo
No meio de letras desenhadas
Nado num oceano profundo
No meio de letras desenhadas
Nado num oceano profundo
Imagens: Kokoro ga Sakebitagatterunda
/recomendo/
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