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domingo, 23 de setembro de 2018

Esta semana...uni

Esta semana foi cheia, esta semana foi diferente. Foi um novo marco na minha vida, um passo que se tornou um salto de dimensões gigantescas - e provavelmente foi um salto de entre muitos que ainda tenho pela frente. Não sei ao certo o que comentar aqui, pensei em não comentar nada, mas internamente tenho um bichinho que me corrói e corrói para entrar no meu querido blog e postar alguma coisa. Então, porque não deixar registadas as novidades? Não é de extrema necessidade conversar sobre tudo, mas posso tentar contar-vos ou divagar sobre alguma coisa. (quero só deixar claro que esta semana mais pareceu um mês).

(*) Apenas um aparte: Muita coisa aconteceu. Sei que, se alguém leu as minhas publicações do mês passado, provavelmente foi chato. No caso de vos ter deixado incomodados, peço desculpa por isso. Não peço desculpa por ter escrito, porque foi uma necessidade minha. Apenas peço desculpa se de algum modo vos incomodei. Tenho ainda outras postagens nos rascunhos que escrevi nessa altura, eu precisava mesmo de me libertar de algum modo... E foi deste modo. Estou indecisa entre publicar no futuro aqueles rascunhos que tenho guardados, aquelas continuações dos acontecimentos. Não sei se o devo fazer... Essa ideia parece já não fazer sentido. Porquê? Porque eu quero continuar a caminhar em frente, olhando para a frente. Mas, se alguém se interessar por isso, de alguma forma, ou se tiverem em vós o bichinho da curiosidade, podem contar-me e eu não me importo de publicar esses rascunhos, que são basicamente o relato dos meus dias "offline" no meio de Agosto.


♠ • ♣ • ♦

Certo, então vamos lá, sem mais delongas: o que foi que afinal aconteceu esta semana?
Uma palavra: Universidade.
Exatamente... Eu entrei para a universidade. Isto ainda é um facto que custa a digerir. Eu... Na universidade?? Mas em que mundo? Aparentemente, neste mundo! Não parece real... Estou tão à toa! No fundo, estamos todos.


  • Em que curso fiquei colocada? Medicina Veterinária.
Era a minha primeira opção?
Não.
A minha primeira opção era Bioengenharia, seguida de Engenharia Biológica, seguida de Engenharia Biomédica. A primeira opção não foi Medicina Humanóide porque já sabia que ia morrer antes de chegar à praia. Não sei porque pus Bioengenharia porque a situação é parecida com a Medicina (já sabia que ia morrer antes de chegar à praia), mas quando me informei sobre o curso fiquei tão interessada que não resisti (a esperança é a última a morrer e podia, sabe-se lá como, acontecer um milagre).
Relativamente às minhas outras opções, logo após Medicina Veterinária: Ciências Farmacêuticas, Biologia Celular e Molecular, Bioquímica (acho eu? já não me lembro). Como podem ver, pus opções diferentes em todos os espaços que tinha disponível. Porquê? Porque eu não faço a menor ideia do que quero para a minha vida. Gosto de biologia, gosto de aprender e descobrir sobre o mundo, gostava de contribuir de algum modo com uma ajuda para a realidade em que vivemos. E é isso. Não me imagino a fazer nada no futuro. Por isso vou dar um passo de cada vez. Gosto de várias coisas. Tirando ali a Bioquímica, que por alguma razão não me agrada muito(? não sei), penso que ficaria minimamente contente entrando em qualquer uma das opções. Se estou triste? Não, nada. É uma sensação muito estranha quando me cruzo com pessoas de outras faculdades que estão em cursos que inicialmente eram o meu objetivo, objetivo esse que elas concretizaram, e que eu não consegui alcançar (irei abordar numa próxima publicação uma espécie de continuação deste assunto). Contudo, fora isso e alguns outros stresses próprios de quem entra em qualquer faculdade, estou animada. Começo a achar que foi muito muito bom ter entrado em veterinária, que talvez tenha sido o melhor que me podia ter acontecido, e estou até a ficar empolgada para o que me espera brevemente. Digo isto porque até agora estou mesmo a adorar. É verdade que me candidatei à segunda fase, pus lá todos os cursos em que não consegui entrar acima de M.V., desta vez também incluindo outros que excluí na primeira fase por ser tão absurdo e impossível de entrar. Tentei também noutras regiões (tipo Medicina na Madeira). As chances de entrar são escassas, escassíssimas, se por acaso entrar em algum desses cursos não sei como vou fazer, estou a ir na fé de olhos fechados, mergulhar de cabeça de olhos vendados. Dia 27 saberei os resultados. Estou com algum receio, receio de entrar e não gostar, arrepender-me, receio de não entrar e afinal não gostar de nada disto. Estou até ligeiramente a torcer para não entrar, porque gostaria de ver onde isto da veterinária vai dar, mas também estou ligeiramente a torcer para conseguir, porque era aquilo que queria pelo menos ter a chance de experimentar. A vida é feita de acasos, coincidências, erros, aprendizagens, experiências. A vida é feita de vivências. Seja o que tiver que ser. É nisso que me estou a concentrar. Se não gostar, volto atrás, tento algo diferente, adapto-me às circunstâncias. Se gostar, siga.



  • Estou a viver com a minha avó. Apanho comboio e autocarro. 
Numa semana gastei quase 100 euros à pala de transportes e refeições na cantina, porque o passe ainda não tinha chegado. Quando tive o passe nas minhas mãos e fui pagar para os próximos 30 dias, percebi que o que vou pagar mensalmente é praticamente metade do que paguei numa semana. Sim, o passe compensa MUITO, e se um dia precisarem dele, recomendo que tratem dos papéis o mais rapidamente possível ou então ficam como eu. Percebi também que fui muito sortuda por ter a minha avó a viver nas "proximidades", tenho colegas meus que não conseguem encontrar sítio para ficar, que não conseguem pagar os sítios que encontram por causa dos preços absurdamente altos, e que vão e voltam todos os dias para a sua casa, porque, apesar desses passes serem de custo mais elevado, acabam por ser mais baratos que um maldito quarto minúsculo de poucas condições; e nisto, esses meus colegas gastam por volta de 4h por dia apenas em ir e voltar no trajeto faculdade-casa.

tumblr artista: www

  • AS TÃO TEMIDAS PRAXES!
Tive uma sorte gigantesca. GIGANTESCA. Isto assustava-me tanto antes de lá chegar, mas sempre tive vontade de pelo menos experimentar um dia. Se não gostasse, não aparecia mais. Resultado? ADOREI??!
Toda a gente foi super simpática, deram-nos suporte, mantiveram-nos calmos, apoiaram-nos, mostraram-nos que estão lá para o que for preciso. O respeito é essencial, há que existir. Dos dois lados. Os "doutores"/"veteranos"/"mais velhos" impunham o seu respeito, mas nunca por um único instante pararam de nos respeitar. Deram-nos sempre opção de escolha, só faz quem quer fazer, mas nunca nos pediram nada "abusado". Nunca nos pressionaram, nunca. Não enchi 500 flexões por horas, não estive a limpar casas de banho cheias de porcaria, não levei com ovos pela cara, não tive de beber até cair, não tive que fazer nada de mal. Fiz algumas palhaçadas, sim, diverti-me, fiquei suja algumas vezes com farinha e molho de tomate, levei com muita água fresca no meio daquele calor insuportável, mas nunca fui humilhada, nunca me senti mal, e de lá só tenho 100% de momentos POSITIVOS para contar. A partir do momento em que algum desafio proposto pudesse ofender de algum modo a pessoa desafiada, ou fazê-la sentir-se desconfortável, contrariar os seus ideais, os seus valores, ela tinha o direito e a liberdade TOTAL de dizer que "não", e tudo bem. Tudo totalmente bem! Como alguém que esteve presente em todas as atividades, levo de lá as melhores memórias. As nossas praxes foram feitas à base de jogos, aprendizagem de valores, lições dinâmicas para proporcionar um crescimento nosso tanto a nível individual como em grupo, especialmente num grupo de caloiros que está no mesmo barco e a ser recebido por pessoas mais velhas que também já estiveram na mesma situação que nós, pessoas essas que estão dispostas a receber-nos e a ajudar-nos em tudo o que puderem. Tenho pelo menos uma grande história do último dia de praxe, mas talvez não vos conte, porque sabe-se lá se estrago surpresas para vocês. Estava mesmo mesmo mesmo a controlar-me para não chorar quando tudo aconteceu. Foi uma lição que definitivamente levarei para o resto da minha vida, e espero nunca me esquecer. Não sei como é nas outras faculdades, noutros cursos ou em outros anos, mas comigo foi assim.


E pronto pessoal, vou dar o post como terminado :)

Talvez tenha falado de muita coisa inútil e o post tenha ficado chatinho
mas olhem sou assim :(

Beijinhos e fiquem bem!
Ani~♥

1 comentário:

  1. Faz 4 anos que tento o curso de medicina aqui no Brasil, e entendo bem o que você diz sobre morrer antes de chegar à praia...
    Fico feliz em saber que está na faculdade agora, e que foi bem recebida. Espero que o curso seja tudo o que você deseja, e quem sabe no dia 27 você não recebe alguma novidade, não é?
    Beijos!

    <a href="http://limaoquenada.blogspot.com.br">Limonada (antigo Novembro Inconstante)</a>

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