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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Sexta-feira, 08fev

Boa noite~
×   Hoje passei um bom bocado com a minha avó, rimos bastante com as nossas conversas. Acordei com ela tristinha a pedir que eu não a deixasse sozinha e ficasse com ela, mas percebeu que eu também sentia saudades dos meus pais e do meu irmão, que já não via há mais de um mês :( Também será por apenas uma semana... E combinamos logo que amanhã ela ia convidar o meu tio e a namorada para almoçarem uma feijoada com ela :b eehehe~

×   Depois de tomar banho, almoçar e preparar a mochila para partir, tive a tal consulta. Acontece que afinal vou ter de dar mais uns quantos passos que não estava à espera antes de poder avançar a sério: trouxe imensas páginas de questões para responder... E só depois de entregar esse questionário direcionar-me-ão para a lista de espera, que aparentemente dura em média 6 meses... Tenho medo que nessa altura já seja tarde demais para mim, mas a senhora disse que dependendo do caso esse valor poderia sofrer alterações e o processo ser mais rápido... Enquanto espero terei de me adaptar sozinha... Visto que o motivo para o qual decidi procurar ajuda profissional foi precisamente o facto de já não me conseguir "erguer de novo sozinha", não estou tão confiante... Mas enfim, é necessário continuar a tentar. No início foi-me difícil conversar, mas sei que tinha de o fazer, tinha de explicar o melhor que podia. No início a conversa não fluiu muito, mas a senhora fez-me algumas perguntas e eu esforcei-me por desenvolver o máximo que pude. Sinto que faltou referir alguns pontos da minha parte, porque a coragem não foi suficiente... Outros pontos foram expostos de um jeito mais atrapalhado e pouco direto, talvez um pouco tosco. Creio, contudo, que transmiti o principal. Assim espero. A senhora apontou várias coisas conforme conversavamos, não sei ao certo o quê, porém tenho a certeza que eram informações que ela pôde captar através das minhas palavras e reações.

×   A consulta foi mais rápida do que julgava. Para mim, o tempo passou vagarozamente e, quando saí daquela porta, acreditava que se tivesse passado, no mínimo, uma hora. Só que quando olhei para o relógio eram ainda, precisamente, 16:34h.

×   Fui para o metro. Telefonei ao Zé, para saber a que horas é que ele tencionava ir para a estação, e esperei por ele. Viajámos juntos para casa. Foi uma longa tarde, conversamos imenso. No início foi estranho voltar a vê-lo, não sabia como reagir e diria que foi até constrangedor, apesar de estarmos contentes. Poucos minutos depois estava tudo normal, como se estivessemos juntos na escola ontem - no secundário. Já não nos víamos há muitos meses, mas foi como se nunca nos tivessemos separado. Simultaneamente, tinhamos imenso para conversar, novidades, afins. Honestamente, mais da parte dele. Eu não tive muito para contar. Digo, não tinha nada de muito bom para conversar, e não queria estragar os momentos. Por isso preferi ouvir as histórias dele. Foi bom. Conversámos muito.

×   Recebi a mensagem de que as notas de anatomia foram lançadas. 8. Não vou comentar, isto deixou-me mesmo frustrada e sem conseguir compreender. As minhas esperanças de passar a mais alguma cadeira para além de programação foram-se todas à vida. Acreditei mesmo que ia passar a esta. Enfim. Se não estivesse com o Zé naquele momento provavelmente teria ido chorar para um canto. Em vez disso, continuei a ouvir as histórias dele, sem a princípio comentar sobre a notícia. Contei um pouco depois, quando as ideias esfriaram ligeiramente.

×   Não sei porquê, mas mais para o final da viagem comecei a ter muita vontade de chorar. Houve uma altura em que já não ouvia as palavras dele. Acenava com a cabeça, como se estivesse a ouvir, mas estava totalmente a leste. Senti-me um caco, mas depois passou. Não sei explicar.

×   Chegando ao nosso destino, despedimo-nos. Foi tão ou mais constrangedor do que quando nos encontrámos. Eu ia para lhe dar um beijo na cara, só que alguma coisa correu mal, ou eu calculei mal as distâncias, ou ele se moveu, não sei: como eu sou baixinha não consegui chegar à cara dele e, sei lá como, em menos de um segundo o meu beijinho-facial-formal foi parar ao pescoço dele. Foi bastante rápido, fiquei atrapalhada, pedi desculpas e a situação de repente transformou-se num abraço normal como se nada tivesse acontecido, foi ok, mas foi estranho. Porque é que eu sou assim aaaaa cringe. Paralelamente, foi na boa, nada de romance da treta, ele sabe que eu namoro, acho que é a única pessoa conhecida exclusivamente irl que tem conhecimento disso, e para além disso ele gosta de outra pessoa. Foi só cringe.

×   A minha mãe foi-me buscar, fomos cumprimentar o meu pai ao trabalho e o meu irmão que o estava a ajudar, e depois seguimos as duas para casa, ficamos juntinhas no sofá, quentinhas. O Rafa está enorme!! Cada vez mais gigante... Como habitual, ficou muito feliz por me ver. A reação dele sempre que me vê depois de muito tempo é indescritível. É de aquecer o coração... Primeiramente encara a minha figura, muito quietinho, de cabeça inclinada e com um brilho no olhar, como se estivesse tão feliz ao ponto de não acreditar e não se conseguir mover; depois, começa a dar à cauda muito rápido e aos saltos, a vir para ao pé de mim pedir festinhas, a querer correr e brincar. Em contrapartida, está um autêntico terrorista, destrói tudo o que lhe aparece à frente - já quase nem reconheço o quintal, parece que passou um furacão por lá (o tapete da entrada tornou-se uma obra de arte, parece que ele lhe quis dar outra forma, antes era retangular e agora é uma espécie de círculo pequenino, um pouco irregular. Os brinquedos que ele tinha ficaram todos despedaçados. Também roeu uma tomada do exterior - ela não estava exposta, estava tapada por uma capa protetora, que ele comeu -, aquilo estava roído até ao interior, a minha mãe disse que ele deve ter apanhado choques e que já não mexe lá, porque uma vez até a luz falhou na casa).

×   E pronto... Acho que foi isto. Amanhã vou ter de fazer limpezas novamente, tendo em conta que o meu quarto está reduzido a pó e que ninguém pousou sequer um pé nele durante mais de um mês. Tirando a poeira adicional, está tal e qual como o deixei: desarrumado.

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